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Novas Perspectivas no Tratamento da Obesidade


Avanços em Medicamentos para Perda de Peso

A classe dos agonistas do receptor GLP-1 revolucionou o tratamento da obesidade. A semaglutida (Ozempic™) e a tirzapatida (Mounjaro™) demonstrou eficácia significativa, com pacientes alcançando reduções médias de 15-20% do peso corporal em estudos clínicos. Este medicamento, junto com a liraglutida, representa uma nova era no tratamento farmacológico da obesidade.

Antipsicóticos e controlo do Peso

Novas estratégias foram desenvolvidas para gerenciar o ganho de peso associado a antipsicóticos:

- Monitoramento precoce e regular do peso

- Intervenções comportamentais estruturadas

- Uso de metformina como estratégia preventiva em casos selecionados assim como a utilização de agonista GLP-1 para ajudar na perda de peso e também poderá ser um auxiliar sobre o perfil aditivo e continua busca de recompensa dopaminérgica que também caracteriza este tipo de doentes. The role of glucagon‐like peptide 1 (GLP‐1) in addictive disorders

- Possibilidade de troca para antipsicóticos com menor impacto no peso, como aripiprazol ou ziprasidona

- Ajuste de dosagens com a concomitante introdução de outros antipsicóticos. Os estudos demonstram que em alguns antipsicóticos o aumento de peso está relacionado com a dose atribuida.

- Programas de suporte nutricional especializados

- Suplementação para reposição da disbiose intestinal (The Other Obesity Epidemic—Of Drugs and Bugs)

Antidepressivos: Novas Descobertas

Pesquisas recentes mostram que o impacto dos antidepressivos no peso pode variar significativamente entre indivíduos.


Fatores importantes incluem:


- Genética individual - Existem pessoas que não são capazes de comer quando se encontram numa crise depressiva ou ansiosa quando melhoram o apetite também melhora e poderá haver um aumento de peso. No entanto também existe o inverso pessoas que têm um aumento no consumo de calorias vazias, hidratos de carbonos simples (açucar) ou gorduras saturadas (snacks salgados), e quando os sintomas depressivos melhoram a dependência do cérebro destes químicos diminui e o controlo calórico é mais eficaz levando à perda de peso.


- Composição do microbiota intestinal - Existe um segundo eixo de produção de aminas que é o eixo cérebro-intestino que melhora os sintomas mentais e também o processo digestivo e de regulação do apetite


- Padrões alimentares pré-existentes


- Nível de atividade física


- Antidepressivos triciclicos e agonista H4 como mirtazapina podem levar a um aumento do peso, embora tal seja dose dependente. Quanto maior a dose maior a possibilidade de ganho de peso. A mirtazapina pode ser usada em alguns casos onde a anorexia e a bulimia estão identificadas concomitantemente com o IRSR para aumentar o apetite e o ganho de peso, promovendo uma mais rápida recuperação dos doentes.


- Os ISRS, como a sertralina, fluoxetina, escitalopram têm de forma geral uma ação neutra sobre o peso. A Fluoxetina produz, normalmente uma diminuição de peso nos primeiros meses da toma, mas durante um tratamento prolongado recuperará o peso pois a supressão do apetite desaparece.


- O bupropriom é o único fármaco que tem uma capacidade de anorexia assinalável e que se mantêm durante o período do tratamento.

Medicamentos para Diabetes

O tratamento do diabetes tipo 2 evoluiu significativamente com foco na perda de peso:


Novas Opções de Tratamento:


- Agonistas do receptor GLP-1 (Ozempic, Mounjaro, Trulicity) - aumentam a presença da incretina que é a hormona que estimula a saciedade diminuindo o apetite de forma muito acentuada. Promovem o que se chama de parestesia gástrica, que basicamente quer dizer que a comida fica mais tempo no estômago, prolongando também a saciedade. É comum o enjoo e a náusea associada à toma do medicamento especialmente nas primeiras 48H após a toma. O efeito começa a desvanecer ao 5º dia mas a toma só deve ser efetuada 1 vez por semana.


- Inibidores SGLT2 (Ex. Forxiga, Invokana)- Promovem a expulsão de glicose, açúcar, pelo rim diminuindo a possibilidade de acumulação deste como tecido adiposo, gordura.


- Para tratamento de diabetes tipo 2 com necessidade de insulina sugere-se como primeira linha a insulina basal associada a um dos agonista de GLP-1 ou inibidores de SGLT2 em doentes obesos.

Estratégias Integradas de Controlo

O controlo moderno do peso em pacientes que usam medicações que causam ganho de peso inclui:


1. Avaliação Prévia:


- Histórico detalhado de peso

- Análise de fatores de risco

- Avaliação metabólica completa


2. Monitoramento Proativo:


- Acompanhamento regular do peso

- Avaliação da composição corporal

- Monitoramento de marcadores metabólicos


3. Intervenções Preventivas:


- Programas de exercício estruturados

- Consultas nutricionais regulares

- Terapia comportamental quando necessário


4. Ajustes Terapêuticos:


- Consideração de alternativas medicamentosas

- Ajustes de dosagem quando possível

- Adição de medicações que favorecem a perda de peso quando apropriado

Corticoides e Controle de Peso

Novas abordagens para diminuir o ganho de peso em pacientes que usam corticoides incluem:


- Uso de esquemas de dosagem alternados

- Monitoramento rigoroso da retenção hídrica

- Suplementação de vitamina D e cálcio

- Programas de exercício adaptados

- Controle dietético específico

Recomendações Atualizadas

1. Abordagem Individualizada:


- Considerar fatores genéticos

- Avaliar comorbidades

- Respeitar preferências do paciente


2. Monitorização Regular:


- Peso e composição corporal

- Marcadores metabólicos

- Qualidade de vida


3. Suporte Multidisciplinar:


- Equipa médica

- Nutricionista

- Personal trainer

- Psicólogo, sendo que muito do aumento de peso é uma compulsão alimentar usada para compensar um estado depressivo ou ansioso por utilização dos hidratos de carbono simples ou complexos como "antidepressivos naturais" devido à sua afinidade para os mesmo receptores das aminas.


4. Educação do Paciente:


- Compreensão dos mecanismos de ganho de peso, balanço energético

- Estratégias de automonitoramento

- Importância da adesão ao tratamento

Suplementos

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Probióticos de qualidade com capacidade de chegar ao intestino para o poder colonizar.

Além disso possui alimento, inulina e zinco, para que as bactérias se possam multiplicar e regular o intestino.

O butirato funcionará como estimulante e protetor para as células do intestino promovendo a homostase.



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Um bloqueador de absorção de hidratos de carbono e de gorduras. Funcionam criando uma espécie de rede que agarrará parte da gordura e dos hidratos que provêm diretamente da alimentação.

Utiliza fibras vegetais logo não há preocupação com a alergia a crustáceos.



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Uma forma de crómio de alta biodisponibilidade com 200mcg de crómio disponível para o corpo.

O crómio tem um papel de regulador dos níveis de açúcar no sangue. Impede picos glicémicos e mantém a sua concentração no sangue estável promovendo assim uma menor vontade de petiscar.


Disclaimer: Estes textos não substituem a sua orientação prévia do seu profissional de saúde que o acompanha. Apenas se trata de informação para poder debater opções com o seu médico.

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